A velha mansão cheirava a cinzas e pólvora queimada.
Na sala central, o eco dos disparos já era apenas uma lembrança.
Bastien estava de pé ao lado de uma mesa improvisada,
onde mapas, armas descarregadas e copos de uísque repousavam como vestígios de uma guerra encerrada.
Lucca se aproximou primeiro, limpando as mãos em um lenço ensanguentado.
—Tudo limpo, Bastien —informou com voz grave—.
Sem rastros de nada.
Arthur assentiu, jogando uma pistola descarregada sobre a mesa.
—Os corpos foram incinerados. Os dados, apagados.
Nem o diabo encontrará provas desta noite.
Jake, com seu eterno meio sorriso torto, ergueu o copo em sinal de respeito.
—Pela nossa rainha —disse—. Pela Kate.
Todos beberam em silêncio.
Não era celebração. Não era júbilo.
Era respeito.
Era uma promessa renovada, selada em sangue e fogo.
Bastien apoiou os dois punhos sobre a mesa, seu olhar fixo, frio.
—Nunca mais permitirei que se aproximem dela —jurou, sua voz baixa, perigosa—. Nem da Kate. Nem dos nossos filhos. Ne