— Ronald, eu suspeitava, mas você tinha certeza de como a médica lhe tratava, não tinha?
— Sim, percebi isso na primeira consulta quando ela tentou me barrar.
— Por que não me disse?
— Uma médica recomendada e renomada, uma mulher que tem a confiança dos membros da organização, para mim pareceu que talvez eu estivesse vendo coisas e eu não queria te chatear.
— Você cuida de mim com tanto carinho, me defende de tudo, não pode se anular, tem que se defender também.
— Você entende que sem o contato do Carlos, e se fossemos um casal de negros as coisas seriam diferentes? A vida na organização abre muitas portas e a paciente é filha de um veterano de guerra condecorado, eles nunca te insultariam.
— Ronald, eu amo você... Por mais que eu te entenda, eu nunca saberei como é ser você, mas sempre estarei do seu lado.
Suzan não se sentiu mal depois dos primeiros meses, Ronald as vezes reclamava de nunca poder fumar, mas entendia e toda vez que entrava no quarto montado para o filho ele se esque