Capítulo 29

Os olhos de Irina remexiam sob as pálpebras. Gotas frias de suor surgiam em sua testa, enquanto sua cabeça se movimentava no travesseiro.

Irina seguia devagar pela densa neblina em direção à passarela que levava ao Pau da Missa. Achou estranha a aparência do ferro sob seus pés, que parecia reluzir a cada passo, como se tivesse sido colocado ali há pouco tempo. Estendeu a mão à frente dos olhos tentando afugentar a névoa que, ao seu toque, começou a dissipar na luz da tarde que caía. Assustou-se ao ver pequenas discrepâncias nas casas da Vila, que se mostravam intensamente coloridas e vívidas, como se tivessem sido pintadas recentemente. O relógio da Torre do Big Ben marcava quatro horas da tarde. Tudo parecia reluzir enquanto ela caminhava. Assustou-se ao ouvir o apito agudo do locobreque. Virou-se na sua direção e a viu.

Branca descia correndo a escadaria da Igreja Senhor Bom Jesus. Seus olhos, de um azul vívido, trazia a dor estampada. O véu flutuava

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