Irina acordou com um sobressalto. Um segredo lhe fora revelado depois de tantos anos. Alguém estava lhe dando uma chance de salvar o homem que ela amava; era nisso que acreditava quando pulou da cama e correu para o meu quarto. Pôs a mão em minha testa, constatando que a febre ainda não cedera. Já estava tarde. Mas se tivesse sorte, ainda naquela noite, poderia acabar com a maldição que imperava naquela pitoresca Vila.
— Mamãe. — Irina tramava alguma coisa quando chamou a mãe, da recepção vazia.
— Irina! Você está bem, minha filha? — perguntou dona Etelvina, vindo do restaurante.
— Vou ficar bem, mamãe. Preciso sair e fazer algo.
— Não deve sair, Irina. A colheita se aproxima.
— Mamãe, eu tenho que tentar impedir que ela o leve. Tem que me deixar sair. Preciso que confie em mim.
— N&ati