Empolgado com a conversa com o senhor Smith, Elijah mal deixou a mãe em casa e correu para a padaria do tio, enquanto elaborava um plano para dissuadi-lo de ficar com o terreno da Avenida Campos Sales.
— Tio Adam — cumprimentou-o esfuziante — Podemos conversar por alguns minutos? — perguntou, vendo-o ensacar duas bisnagas de pão.
— Elijah! Entre meu rapaz. Não sabia que estava na Vila.
— Voltei ontem, senhor — respondeu, sorrindo para a freguesa que deixava o local com as mãos cheias de compras.
— Veio para o fim de semana prolongado? — arqueou a sobrancelha, fazendo-se entender.
— Bem, irei ao baile, tio. Mamãe me fez prometer — respondeu constrangido.
— Faz bem, rapaz. Mas então, o que deseja conversar comigo? — perguntou, tirando o avental, puxando-o para um canto, longe dos fregueses.
— Bem — pigarreou nervoso — É sobre o terreno da Avenida Campos Sales com a Rodrigues Alves.
— E porque esse terreno é alvo do seu in