A fogueira crepitava no centro do acampamento, as chamas dançando altas, lançando sombras tremeluzentes nos rostos cansados dos alfas ao meu redor. O ar da noite estava carregado de fumaça e o cheiro acre de carne assada, misturado ao suor e a empolgação de todos comemorando.
Fazia horas que discutíamos ao redor do fogo, os copos de cerveja e uísque passando de mão em mão. Os humanos não paravam de atacar, era como se tivessem uma missão divina para nos exterminar, capturando e dissecando nossos irmãos como se fôssemos nada mais que cobaias. Os ataques vinham mais frequentes, mais coordenados, e cada um deixava um rastro de corpos e feridas que levava dias para cicatrizar.
Eu me encostei em um tronco caído, o copo de uísque queimando na mão, os olhos fixos nas chamas enquanto Garrick, Varak, Elara debatiam o próximo passo.
— Precisamos de uma estratégia melhor — disse Varak com a voz rouca de tanto gritar ordens durante o resgate, erguendo o copo para o fogo. — Esses bastardos não par