59. Juro que estou tentando

— Que contrato é esse que o Victor estava falando quando cheguei?

— Ah, nada não. — Natan diz tentando desconversar, — vou ver se ela acordou.

— Natan, que contrato é esse?

— Agora não, temos coisas, mais importante para nos preocupar. — Patrick decidiu segui-lo, mas deixou uma nota mental para confrontá-lo depois.

Ao entrar no quarto, Luana estava acordada olhando para o teto.

— Oi, maninha, como você está? — Ela volta o olhar para sala, então vê Patrick ao lado do seu irmão.

— Quero-o fora do meu quarto.

— Amor, porque me quer… — Luana não o deixa terminar de falar, e começa a soltar tudo o que sentia, misturando um assinto no outro, deixando-os confusos e esperançosos:

— Calado. Sua noiva veio até mim dizendo que te amava, e me acusou de uma puta ladra de homens. E você vem todos os dias aqui, me enche de presentes, carinho. — Ela suspira — você me beijou, eu gostei do beijo — Natan olha com cara de bravo para Patrick que tenta controlar o sorriso — E teve aqueles flashes.
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