Parte 139...
Marco
Quando parei o carro em frente da casa de Túlio, desci batendo a porta. Meus seguranças correram para abrir o portão, tocando várias vezes a campainha. Olhei em volta. Ainda estava calma a rua, poucas pessoas passando e quando um casal nos olhou com curiosidade, logo viraram a cara ao perceberem que meus seguranças tinham armas em sua cintura.
Túlio surgiu na porta, andando devagar com a ajuda de muletas. Antes que chegasse ao portão, ele jogou a chave e um de meus seguranças a pegou no ar. Entramos e ele se jogou no sofá, apoiando a perna em um banquinho improvisado.
Deixou as muletas de lado e seus olhos encontraram os meus. Ele entendeu que estava em apuros. Me aproximei e o agarrei pela camisa, o levantando e sua cara foi de dor ao mexer a perna. Eu gostei disso.
— Marco... - ele segurou minha mão — Eu não posso ficar...
— Você achou mesmo que eu não iria descobrir, Túlio? - minha voz saiu quase como um rosnado — Eu estive aqui, você teve a chance de se abrir e