O primeiro ano de vida do pequeno Philipe Benjamin passou num sopro de bênçãos, risos e descobertas. Desde o instante em que seus olhos se abriram pela primeira vez, ele revelou a todos que era uma cópia perfeita do pai: os mesmos olhos intensos, o mesmo contorno de mandíbula forte, até o jeitinho ranzinza ao acordar lembrava o pai nos dias de mau humor.

Ashley era pura gratidão. Os primeiros meses foram desafiadores, sim — noites mal dormidas, aprendizados diários como mãe de primeira viagem, mas cada dificuldade se dissolvia ao ver o rostinho do filho. Philipe, por sua vez, se recuperava com firmeza das cirurgias e do trauma. Os exercícios de fisioterapia ficaram para trás. Agora ele estava inteiro — emocional e fisicamente. Forte o suficiente para pegar o filho no colo, brincar, correr atrás dele, dar banho e contar histórias antes de dormir. O vínculo entre os dois era inquebrável.

Os avós de Ashley, que haviam ficado com eles durante os primeiros mes