LAURA
— Quero a cabeça delas. - digo sentindo muita raiva.
— Senhora Greco...
— Me escutou! Quero elas mortas!
Me olho no pequeno espelho.
— Melhor ainda... Quero ter o prazer de matar cada uma delas.
(…)
Me aproximei da detenta que consegue qualquer coisa, ela foi muito bem indicada.
— Preciso de uma coisa.
— Todas nós precisamos... - soltou a fumaça para o ar e me ofereceu um cigarro.
Estava trancada aqui a semanas, não aguentava mais.
Peguei o cigarro e ela acendeu.
— O que quer?
— Preciso de algo para usar como uma arma.
Ela me olhou com um sorrisinho.
— Para se vingar de quem fez isso com seu rosto?
Apertei as mãos em punhos.
— Consegue ou não?
— Isso vai custar caro.
— Dinheiro não é o problema. - soltei a fumaça.
Meu sangue ferveu quando vi as desgraçadas que me bateram entrarem no pátio.
Uma delas teve a audácia de me mandar um tchau.
Quando ia me aproximar delas, um braço me segurou.
— Não faça isso!
Olhei com raiva para elas.
— Me solta!
— Acha que vai dar conta de três? Apa