Ao ser atingido no ponto fraco, Malom ficou com o rosto vermelho de raiva, encarando Lorenzo como se quisesse matá-lo:
— O que você entende de negócios?! Se não sabe, é melhor ficar calado! Aquelas empresas já estavam fadadas à falência! Mesmo que eu não tivesse assumido, elas teriam quebrado de qualquer jeito!
Lorenzo sorriu com desdém:
— Com o apoio da família Amorim, você ainda deixou as empresas afundarem? Se isso não é ser um fracassado, então eu não sei o que é.
— Seu...!
Malom o encarava com ódio. Sentiu ainda mais raiva ao perceber os olhares desconfiados dos outros parentes da família Amorim. Eles claramente começavam a duvidar de sua competência. Malom se arrependeu de ter permitido que a família soubesse da condição crítica de Lertino. Deveria ter esperado até que ele morresse para contar a Lorenzo!
Enquanto o silêncio se instalava no corredor, um homem de terno surgiu apressado vindo do fundo do corredor. Ele usava óculos de aro dourado e carregava uma maleta. Seu semblante