— Ah.
— Venha tomar café, preciso sair daqui a pouco. — Disse Renatta.
— Tão cedo assim?
— Sim, vou indo. Se precisar de algo, me liga.
Antes que Carolina pudesse responder, Renatta já havia pegado os documentos e saído. Dirigiu até a casa de Lorenzo, chegando pouco depois das oito. Respirou fundo, pegou a pasta do banco do passageiro e apertou a campainha.
A porta se abriu rapidamente. Ao vê-la, Lorenzo franziu o cenho:
— Veio tão cedo para ver a Lígia?
Renatta ergueu o olhar para ele:
— Não, vim falar com você.
Eles se sentaram na sala, e Renatta entregou os papéis que trouxera:
— Aqui estão alguns contatos de clientes com quem falei ontem à noite. Eles têm interesse em trabalhar com você. Para retomar o Grupo Marques das mãos do Abelo, vai demorar, e esses clientes, eu selecionei justamente por terem desavenças com a família Timelo. Pode confiar.
Lorenzo pegou os documentos, mas não os abriu de imediato. Em vez disso, fixou o olhar em Renatta, os olhos brilhando com uma expressão di