Do outro lado, Renatta levou Lorenzo ao hospital para tratar o ferimento. Depois, ela perguntou por que ele estava na porta do Grupo Borges.
Lorenzo respondeu com uma expressão indiferente:
— Eu só estava passando e vi que você estava em apuros. Fiquei com medo de que saísse prejudicada.
Renatta franziu a testa e, depois de um tempo, respondeu:
— Se você não tivesse se jogado na frente, eu provavelmente teria saído ilesa.
— Estou atrapalhando você?
Encarando o olhar calmo de Lorenzo, Renatta apertou os lábios e balançou a cabeça:
— Não, na verdade eu te devo um obrigado.
Lorenzo percebeu a distância nas palavras dela e uma pontada de tristeza passou por seus olhos. Sem perceber, eles haviam se tornado estranhos um para o outro:
— Já estou bem, então vou indo.
— Eu te levo para casa.
— Não precisa, chamei um motorista.
— Melhor eu te levar, afinal, foi por minha causa que você se machucou.
Dizendo isso, Renatta não deu a ele a chance de recusar e foi direto para o carro.
Durante o traje