Ao perceber a raiva gelada nos olhos de Roberto, Renatta sorriu de leve:
— De fato, é uma questão sua, mas você já parou para pensar se a Carolina precisa disso?
Roberto ficou em silêncio, abaixando o olhar sem dizer nada, mas os músculos de sua testa pulsavam, deixando claro que ele estava se segurando.
Renatta também não disse mais nada e se virou, entrando no prédio.
Ao chegar à porta do apartamento de Carolina, Renatta bateu algumas vezes:
— Carolina, sou eu. Abre a porta, por favor.
Em poucos segundos, a porta se abriu, mas quem estava lá não era Carolina, e sim Wade.
Renatta arregalou os olhos de surpresa, conferiu o número do apartamento para ter certeza de que não tinha se enganado.
— Sr. Wade... Pode me explicar o que está fazendo aqui?
Ao notar a expressão surpresa de Renatta, Wade pigarreou e respondeu em tom sério:
— Eu moro ao lado da Srta. Carolina. Quando faltou luz, ela ficou com medo e pediu que eu viesse fazer companhia a ela.
Sentada no sofá, Carolina não resistiu