A voz de Wade era calma, mas seus olhos azul-claros não demonstravam a menor empatia. Ao contrário, tornaram-se ainda mais profundos, exalando uma aura de perigo.
O sorriso de Renatta permaneceu inalterado enquanto ela respondia calmamente:
— O que o Sr. Wade acha?
— Você não deveria ter atraído aquele assassino para disparar.
À medida que falava, uma faísca de ameaça surgiu em seu olhar.
Renatta não demonstrou medo. Em vez disso, continuou a encará-lo, com uma expressão tranquila:
— Tem certeza de que quer me atacar, Sr. Wade?
— Já disse que não gosto de quem atrapalha meu leilão.
Renatta sentiu a frieza que emanava de Wade, mas não desviou o olhar:
— Sr. Wade, por que não fazemos um acordo?
— Você não tem credenciais para isso.
— Tenho certeza de que terei em breve.
Wade franziu o cenho, prestes a responder, mas Renatta interrompeu, estendendo o celular para ele. Ao ver o que estava na tela, o rosto de Wade ficou sombrio:
— A última pessoa que tentou me ameaçar está enterrada no jard