Carlen correu de volta para a mansão às pressas, com o coração dilacerado, chamando pelo nome de Irene nos cômodos vazios.
— Irene, onde você está? Eu errei, não devia ter me envolvido com outra mulher, no meu coração só existe você!
Sua voz estava carregada de remorso e desespero.
— Você pode me punir, pode até me morder, mas não vá embora assim, por favor, não vá!
Sua voz tremia, era quase um lamento.
— Eu não posso viver sem você, Irene.
Ele repetiu seu pedido de desculpas inúmeras vezes, até que sua voz ficou rouca.
No entanto, a pessoa que deveria ouvir aquelas palavras já não estava mais ao alcance de seus olhos.
Ele abriu a porta do quarto, e o que viu foi o chão coberto de cacos.
Eram os retratos de casamento dele e de Irene, testemunhas do amor dos dois, agora reduzidos a pedaços irrecuperáveis.
Assim como o relacionamento deles, que, com o surgimento de Lily e do filhote, ficou marcado por uma fenda irreparável.
Carlen sentiu como se uma parte de seu coração tivesse sido arra