Capítulo 17

Amélia  tropeçou nos degraus da escada sorrindo e eu a segurei antes que ela se esborrachasse no chão feito uma jaca podre.

— Eu estou vendo dois de você. — cantarolou.

Soltei um suspiro nada contente, havia descobrindo que quando essa mulher começa a beber ela só para até se embebedar.

— Não devia ter tomado tanto vinho. — suspirei a erguendo sobre mais um degrau.

— Ah eu devia, eu realmente devia. — ela sorriu debilmente passando o dedo no meu nariz. — Você é tão lindo, quero te beijar.

Amélia  se enganchou em meu pescoço pulando até que suas pernas estivessem presas desajeitadamente em minha cintura. Segurei seu corpo mole praguejando por ela ter arruinado meus planos.

Terminei de subir as escadas com ela me beijando e a soltei em sua cama tirando seus sapatos.

— Vá tomar um banho. — mandei me virando para ir embora.

— Não, eu quero ficar com você. — fez bico puxando minha camisa.

Segurei sua cintura sentindo sua boca em meu pescoço, suspirei tentando empurrá-la, já estaria em cima dela se a mesma não estivesse bêbada.

Amélia  conseguiu estragar meus planos para a uma noite quente de sexo selvagem, eu pretendia até quebrar uma cama.

— Eu não transo com bêbadas. — Abaixei suas mãos que entravam por baixo da minha camisa.

Estava tentando ser um bom moço mas ela não estava ajudando.

— Eu não estou bêbada. — mordeu minha orelha passeando os dedos pelo zíper da minha calça.

— Você fica bem assanhada quando bebe em? — prendi a respiração tentando manter a compostura.

— Eu quero você. — disse manhosa.

— Você vai me pagar por tudo isso amanhã garota. — distanciei suas mãos do meu corpo e a deitei na cama a cobrindo com o lençol.

Amélia  soltou alguns resmungos e logo apagou.

Balancei a cabeça saindo do quarto completamente frustrado pela noite destruída.

— Mulher do mal, vai me pagar por isso.

(...)

Bebia meu café em silêncio alheio a conversa de Alana e Amélia  que parecia um zumbi de ressaca. Ela me olhava vez ou outra e eu desviava o olhar a deixando sofrer um pouquinho.

— Você não me parece bem. — Alana disse preocupada.

— Só estou com um pouco de dor de cabeça logo passa. — Amélia  sorriu aceitando o analgésico que Samara lhe entregava. — Obrigada.

— É isso que acontece quando se bebe demais. — alfinetei a vendo virar o rosto envergonhada.

— Você a embebedou ontem? — Alana me olhou desconfiada.

— Ela não precisou da minha ajuda para isso.

— O que há com você? Está sendo grosso idiota. — Alana brigou.

“ Ele nunca aprende. ”

— Olha como fala comigo garota, vá pegar suas coisas para ir à escola.

— Chato demais.

Ela saiu resmungando e Samara se aproximou colocando mais café em minha xícara.

— Mais alguma coisa Senhor?

“ Diz que não, por favor. ”

— Não. — bufei.

Samara assentiu se distanciando e eu fingi não notar os olhares de Amélia  em mim.

“ O que deu nele? ”

— Você está zangado comigo?

— Não.

— Esta sim, acho que eu não devia ter bebido tanto ontem a noite. — ela choramingou batendo uma mão na testa.

Eu não conseguia ficar bravo com ela.

— Não importa mais, vamos trabalhar. — suspirei levantando-me.

— Sim. — ela fez o mesmo.

— Você está bem?

— Estou obrigada. — ela sorriu fraco e me seguiu meio distante.

A puxei para perto beijando o canto da sua boca só para vê-la corada.

— Você é uma graça envergonhada. — apertei seu nariz rindo do seu nervosismo.

— Ora não zombe de mim.

“ Idiota. ”

(...)

— Eu marquei um encontro hoje com Helena e vou levar o Lucas para apresentar a ela.

Noah começou a tagarelar em meu ouvido desde cedo.

— Cuidado pra ele não roubar ela de você, aquele tarado. — murmurei organizando meus papéis.

— Não fale assim do moleque, até que ele é legal quando não está zombando de mim.

— É melhor mantê-lo longe da minha filha.

— A mas eles fariam um belo casal.

— Eu vou te mostrar o belo casal quando te jogar por aquela janela. — ameacei apontando para a grande vidraça atrás de mim.

— Nossa quanta maldade, isso só pode ser falta de sexo. — zombou e eu peguei o porta canetas jogando em sua cara.

— Some daqui seu energúmeno filho de uma égua

— Ei não xingue minha mãe.

— VÁ SE DANAR. — rosnei vendo o idiota sair da minha sala rindo.

Imbecil.

A porta se abriu outra vez e eu gritei batendo a mão na mesa.

— CAI FORA DAQUI PORRA.

— Oh me desculpe. — Amélia  me olhou assustada. — Eu volto depois.

— Fique, não estava falando com você. — suspirei esparramando-me em minha cadeira.

Eu não estou bem.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou cautelosa fechando a porta.

— Venha aqui. — estendi a mão e Amélia  veio em minha direção a segurando.

— Em que eu posso ajudar? — perguntou prestativa.

Passei a língua nos lábios analisando minha secretária que hoje parecia menos infantil, aquele vestido rosa tubinho estava muito bem em seu corpo.

— Você ajudaria se sentasse nessa mesa e me deixasse me afundar em você. — disse sem pensar vendo sua boca se abrir.

Amélia  piscou os olhos e mordeu os lábios sorrindo envergonhada.

— Está bem.

— O que? — fiquei em pé em um pulo quase caindo da cadeira.

Isso não pode ser verdade.

— Eu estraguei nossa noite ontem e acho que deveria te recompensar.

— Eu estava brincando Hello kitty, você não precisa fazer isso. — disse sorrindo feito um idiota.

— Não, eu não preciso, mas eu quero, quero muito na verdade. — sussurrou abaixando o olhar.

Mordi a boca assentindo eufórico pra caramba.

— Eu também quero muito, mas não vai ser nessa mesa. — a segurei quando ela fez menção de se sentar.

Amélia  ergueu o olhar confusa e totalmente corada.

— Como assim?

— Eu não vou transar com você em uma mesa de escritório.

Quero ela em minha cama onde poderei fazê-la minha a noite inteira.

— Uau, você pode transar aqui com qualquer uma mas não consegue fazer isso comigo. Eu...não sei o que pensar. — Amélia  desviou o olhar rindo forçado.

“ Que humilhante. ”

— Você não é qualquer uma. — disse rápido demais.

— Ou talvez eu não seja tão atraente como as outras mulheres que já passaram por aqui. — murmurou baixo se soltando do meu agarre fazendo menção de ir embora.

“ Sou ridícula. ”

— Não é nada disso, você é perfeitamente linda Amélia. — a abracei apertado sentindo suas mãos rodearem minha cintura.

Ela não respondeu, mas eu podia ouvir sua respiração pesada.

— Você é minha namorada, não é como as outras.

— Eu gosto muito de você. — sussurrou me deixando feliz pra cacete.

— Eu quero você hoje à noite na minha cama. — sussurrei em seu ouvido fazendo carinho em sua cintura.

— Sim. — Amélia  sorriu segurando meu rosto.

Seus lindos olhos brilhavam e ela estava feliz outra vez.

Beijei sua boca viciante e todo meu estresse se foi. Amélia  era tudo que eu precisava.

(...)

Quando a noite chegou eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser em Amélia. Já tinha roído todas as minhas unhas e estava prestes a arrancar os cabelos.

Que porra de novela que não acaba nunca.

Amélia  estava sentada ao lado de Alana no sofá maior assistindo a novela e eu no menor me remoendo de ansiedade.

— Nossa que sono. Acho que a gente deveria ir dormir. — bocejei falsamente vendo as duas me olharam feio.

— Cala a boca.

— Agora não, Dante.

Bufei impaciente tentando não surtar.

— Alana por que não vai dormir? — sugeri sem más intenções.

— Não quero.

Deitei no sofá entediado esperando a novela acabar e quando acabou elas começaram a assistir um filme para minha tristeza.

— Amélia ? — chamei fazendo sinal de fumaça.

Ela me olhou confusa e eu comecei a soletrar SEXO na lingua do p.

— O que foi Dante?

— PSEPXO.

— Nani?

— O que ele disse?

Bufei indignado.

— Acho que ele tá com asma. — Alana disse sem se importar.

— Alana vá dormir. — mandei entredentes.

— Por que?

— Cai fora daqui, menina. — me irritei e ela percebeu isso.

“ Ignorante. ”

— Arg que saco. Boa noite Amélia. — ela deu um beijo na bochecha de Amélia  e saiu pisando duro.

Nenhum "Boa noite papai eu te amo". Menina ingrata.

— Boa noite Alana.

— Aleluia. — levantei as mãos pra cima.

— O que deu em você? — Amélia  me fitou confusa.

— O que deu em mim? Você por acaso se esqueceu do que me prometeu hoje a noite? — ergui uma sobrancelha sugestivo e ela pareceu pensativa corando logo em seguida.

— Ah é isso.

— É isso aí mesmo.

— Eu prometi que lhe faria uma torta de tomates.

— É...O que? Não Amélia , é sexo, sexo entendeu? — me levantei revoltado a vendo cair no sofá morrendo de rir.

— Estou brincando bobão. — zoou da minha cara me deixando indignado.

Que merda estava acontecendo com essa mulher.

— Bobão é? — pulei em cima dela ouvindo suas risadas aumentarem.

— Eu preciso de uma taça de vinho antes. — disse ofegante enquanto eu beijava seu pescoço.

— Não, nem pensar.

— Só um pouquinho.

— Nenhum pouquinho.

— Não vou embebedar eu juro. Por favor.

— Só uma tacinha. — mordi seu queixo a puxando para meu colo.

— Só uma.

(...)

— Puta merda, o que essa tacinha fez com você? — apalpei o traseiro da minha namorada a sentindo morder todo meu pescoço.

Ela estava eufórica e parecia uma felina faminta, tínhamos subido as escadas nos atracando por todo caminho e eu tinha que calar a boca de Amélia  para ela não fazer muito barulho

— Cala a boca e me beija. — a Hello Kitty me jogou contra o colchão e sorriu safada engatinhando sobre meu corpo.

Engoli em seco olhando do seu decote generoso ao seu olhar selvagem. Amélia  ficou de quatro sobre mim me olhando com um olhar nada inocente.

O que aconteceu com minha doce e tímida namorada?

Fechei os olhos a deixando abrir os botões da minha camisa e descer a boca pelo meu peitoral, beijava minha pele dando mordidinhas e chupões.

Meu corpo já correspondia as suas investidas e eu já não estava em meu estado perfeito.

— Caramba Amélia  não faz assim. — grunhi a vendo sentar sobre meu pau e rebolar.

— Não? — me olhou inocente parando os movimentos lentos voltando a mexer os quadris com força.

— Porra.

Agarrei seus cabelos trazendo sua boca a minha, chupei sua língua descendo as mãos a sua bunda que estava a mostrar por causa do vestido soltinho.

Bati no seu traseiro a ouvindo gemer manhosa em minha boca.

Amélia  mordiscou meus lábios se livrando das minhas mãos e ficou em pé sobre mim em um movimento rápido. A olhei ofegante acompanhando cada movimento seu, ela subiu um pouco o vestido e puxou o elástico da calcinha fazendo o tecido rendado deslizar pelas suas pernas.

— Amélia . — mordi os lábios tentando controlar minha respiração pesada.

Eu já estava fora de mim quando ela se virou de costas e voltou a se abaixar, mas agora estava com a bunda empinada em meu rosto e as mãos ágeis se livravam das minhas calças.

Retiro tudo o que disse sobre essa mulher, ela é uma tremenda de uma safada.

Suas mãos pequenas envolveram meu pau fazendo-me soltar um grunhido.

— Quero chupar você. — cantarolou cobrindo-me com seus lábios suculentos.

— Puta que pariu.

Eu só consegui agarrar sua bunda a mantendo firme e deslizar a língua sobre aquela maldita boceta que ela fazia questão de esfregar na minha cara.

A chupei esfregando os dedos em seus clitóris inchados.

— Dante. — gemeu parando de mover aquela boca gostosa sobre meu pau que já estava pronto para se afundar dentro dela.

— Continue. — rosnei a chupando com força.

Amélia  me chupava deliciosamente e quando eu voltar a mim e ela vai ter que me explicar onde aprendeu isso.

— Eu não vou conseguir. — ofegou gemendo alto demais.

Ela estava quase gozando e eu enlouquecendo.

Virei nossos corpos a prendendo abaixo de mim beijando seus lábios com força.

Arranquei o vestido de seu corpo e Amélia  empurrou minhas calças com os pés abraçando-me com força. Meu coração estava tão acelerado que eu sentia que iria explodir a qualquer momento.

— Entre mim. — ouvi seu sussurro baixo e suplicante me deixando louco.

Eu queria beijar todo seu corpo e guardar cada parte sua, queria sentir mais do seu gosto porém não havia nada que eu queria no momento a não ser estar todo dentro dela.

Beijei o colo de seus seios erguendo uma de suas pernas até que estivesse presa em meu quadril. Pressionei seu intimo a vendo fechar os olhos enquanto eu me afundava em sua boceta.

— Puta merda.

— Ah. Dante — Amélia  tombou a cabeça para trás gemendo meu nome.

Beijei seu queixo e pescoço, afundando o rosto ali para sentir seu cheiro. Aquilo era tão incrível, nunca me senti dessa forma.

— Você é perfeita, perfeita pra mim. — a pressionei com mais força grunhindo junto com seu gemido.

— Dante. — suas mãos foram para minha nuca apertando ali.

— Eu preciso de você sempre. — a puxei para que sentasse meu colo rebolando sua linda bunda.

Seus seios rosados pularem em meu rosto fazendo-me abocanhá-los. Ela era tão incrivelmente gostosa.

— Eu vou estar aqui. — sorriu grudando nossas testas fazendo-me sentir sua respiração pesada.

Os olhos brilhantes me deixavam fascinado

Isso não estava indo para um lado seguro, onde está a selvageria?

— Estou parecendo uma marica isso é tão nojento. — rosnei a empurrando de volta a cama me enterrando com força em sua boceta.

Não posso virar um babaca apaixonado igual Robert ou Noah.

— Então vamos ser nojentos juntos. — gemeu alto enroscando as pernas em minha cintura.

Eu amo essa mulher com o coração que eu não tenho.

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