22. Desejo e dever.
William Carter
Com a caneta em mãos e sentado no escritório da construtora eu massageei as minhas têmporas.
Estava com raiva, e quando a raiva me consumia eu sentia vontade de explodir.
Arremessei um vaso de vidro contra a parede, o que chamou atenção da secretária que entrou assustada na sala.
" Aconteceu alguma coisa, senhor Carter?"ela perguntou assustada."
"Não, mas já que está aqui sem ser chamada, limpe", ordenei."
Na verdade, havia sim algo que estava me irritando: Anne.
Fazer esse contrato de noivado com Lucca foi ideia minha. E talvez a ideia mais estúpida que eu tive.
Mesmo com os termos dele não poder tocá-la, ou ser um noivado só de fachada, a raiva estava me consumindo por dentro.
Mas era preciso. Anne estava no cio, e logo os machos jovens que não conseguiam controlar seus instintos iriam querer a atacar como já ocorreu na ida ao mercado.
Logo após Lucca me contar que a salvou, eu tomei uma decisão racional. Que ele noivasse com ela apenas enquanto e