Capítulo 32
O ronco dos motores da SUV preta da equipe de Saulo ainda ecoava nos ouvidos de Lara quando ela voltou a se sentar na biblioteca da mansão Salvatore. As cortinas pesadas estavam fechadas, criando uma penumbra que combinava com o humor sombrio que pairava no ar. Dante permanecia junto à lareira apagada, seus dedos tamborilando incessantemente no mármore da lareira.
"Eles vão encontrá-la," ele disse, mais para si mesmo do que para Lara.
Ela não respondeu. Seus dedos traçavam o contorno do coldre da faca em seu quadril, cada segundo parecendo uma hora. O relógio de parede marcava 14:37. A equipe havia partido há exatos doze minutos.
O silêncio foi quebrado pelo som da porta da frente sendo arrombada, novamente, seguida por passos pesados no corredor. Bento entrou na biblioteca como um furacão, seu jeans e camiseta pretos manchados de terra e... era sangue na sua manga?
"Merda! Merda! Merda!" ele praguejou, esmurrando o braço do sofá. "Eu deveria estar com eles! Sandro não sab