Mundo ficciónIniciar sesiónIsadora caiu na cama do hotel como quem se rende, o corpo ainda tremendo, a pele colada de suor. O lençol fresco não disfarçava o calor sob sua pele, e uma risada rouca escapou da garganta, junto com a respiração ainda entrecortada.
— Isso é que eu chamo de boas-vindas — ela murmurou, virando-se de lado.Benício estava na cidade. Chegara naquela manhã, enviado como um presente indecente do destino. Não havia por que resistir. Não havia o menor motivo para não estar ali. Ela foi até ele. E faria de novo.O celular vibrou sobre a mesa de cabeceira. Ela esticou o braço, os dedos deslizando preguiçosos. Luiz, de novo, pensou. Isadora sorriu de canto, carregada de desdém, e quase jogou o telefone de volta sobre o travesseiro. Mas então o nome de Úrsula brilhou na tela.Ela atendeu.— Alô?— Estou de volta à cidade. — disse a irmã, com a voz animada, mas sempre afiada. — Só consegui sinal agora. Como estão as






