Mundo de ficçãoIniciar sessãoÚrsula dirigia com habilidade e confiança, mantendo o carro em uma distância segura do sedan preto de Luiz. O veículo dele rodava pela cidade sem grandes desvios, até tomar o caminho de um bairro residencial simples, ruas silenciosas e casas antigas com portões de ferro enferrujados. Quando Luiz estacionou diante de uma construção modesta, Isadora sentiu o estômago revirar.
O número pintado no muro lhe era familiar. Lívia morava ali com a avó, enquanto esperava as chaves do apartamento financiado. O sangue de Isadora gelou quando Luiz desceu do carro, conferiu o entorno e bateu na porta como quem já estava acostumado. Alguns instantes depois, a porta se abriu, revelando Lívia, os cabelos ainda úmidos de um banho recente, vestindo um robe de tecido barato. Úrsula segurou firme no braço da irmã, impedindo-a de sair do carro. — Você vai se controlar. — O tom era calmo, mas a força que fez nos dedos não deixava espaço para discussão. Isadora resp






