— Lassa?
— Lassa?
— Ei, Thalassa!
O som de dedos estalando diante de seu rosto a arrancou dos pensamentos, trazendo-a de volta à realidade enquanto piscava e via Luisa a observando com as sobrancelhas franzidas em preocupação.
— Thalassa, eu te chamei várias vezes! Você nem percebeu quando entrei. — Disse Luisa, com a voz carregada de apreensão.
— Ah... Desculpa. — Murmurou Thalassa, passando a mão pelos cabelos e soltando um suspiro cansado.
Luisa inclinou a cabeça, observando-a atentamente.
— Ainda está pensando no Kris?
Thalassa assentiu devagar.
— Ele ainda não ligou, e tenho a sensação de que está chateado comigo. — Admitiu, num tom quase inaudível.
Na noite anterior, depois que Kris anunciara a transferência da mãe para a prisão, ele tentara agir como se tudo estivesse bem, mas a tentativa só deixou ainda mais evidente para ela que não estava.
Cada vez que ele a olhava, Thalassa tinha a sensação de ver um resquício de ressentimento em seus olhos, e mesmo achando que podia ser ape