O toque agudo da campainha soou antes que seus lábios se tocassem, quebrando o momento, arrancando Thalassa do transe em que estava e fazendo-a recuar rapidamente a cabeça com o coração acelerado.
“Que diabos havia de errado com ela? Por que quase tinha permitido que Kris a beijasse?”
Irritada consigo mesma, ela cerrou os dentes.
— Já estou quase terminando. — Murmurou, continuando a limpar o ferimento dele para retirar o máximo de sangue possível.
A campainha, porém, continuou tocando sem cessar, obrigando os dois a franzirem o cenho.
— Quem é que está aí? — Kris perguntou, agarrando a borda da cadeira, irritado. Quem quer que estivesse na porta tinha acabado de roubar dele o momento em que finalmente pensou ter conseguido alcançar o coração de Thalassa.
Assim que terminou de cuidar do ferimento, Thalassa reuniu os algodões ensanguentados em um saco plástico, percebendo que o sangramento havia cessado, embora ainda restasse um pequeno espaço onde os pontos tinham se rompido.
— Você p