— Não quero sair daqui tão cedo — Dante rosna, a voz grave e rouca vibrando contra a nuca de Celina.
O corpo de Celina treme incontrolavelmente sob ele. As paredes quentes, úmidas e incrivelmente apertadas de sua boceta envolvem o pau dele com uma força desesperada, como se o próprio corpo dela se recusasse a deixá-lo partir. As sensações são intensas demais para que sua mente acompanhe. Seu coração bate forte, a pele queima, os sentidos colapsam.
Ela sente como se estivesse pegando fogo por dentro.
Sua temperatura sobe tanto que, se alguém medisse, juraria que ela está com febre. Alta. Celina fecha os olhos, mas não encontra alívio. Pelo contrário. A escuridão atrás das pálpebras vem tingida de vermelho, azul, dourado, marrom... um caleidoscópio de prazer que a puxa para o abismo com violência. As ondas vêm uma atrás da outra, sem descanso. Sem piedade.
— D-Dante... — ela tenta dizer, mas sua própria voz se perde entre os gemidos.
O estômago do lycan se contrai, o prazer sobe pelas c