O céu está encoberto por nuvens cinzentas quando Kaito desce do carro, as mãos nos bolsos e o capuz da jaqueta levantado para disfarçar o rosto. O cheiro da chuva ainda paira no ar, junto ao odor de terra revirada e um leve traço de sangue. Ele caminha pelas calçadas rachadas do bairro afastado, os olhos atentos a cada movimento, mesmo com a expressão de quem não está nem aí para nada.
Ele caminha, as casas ficando cada vez mais longe à medida que entra num terreno afastado.
A casa indicada por Dante está logo adiante: uma construção deteriorada, com a porta principal arrancada das dobradiças e as janelas estouradas. O telhado parece ter afundado em um dos lados. Mesmo sem ter presenciado o ataque, Kaito consegue sentir o caos ainda impregnado no ambiente, as pegadas pelo chão de terra, foram ao menos seis lycans que invadiram a casa.
Seus instintos ômegas dizem para ele não se meter, deixar o alfa resolver. Mas não foi assim que ele foi criado. Ele é um parceiro de Dante, e se seu Alf