O céu ainda estava encoberto quando Amélia estacionou na faculdade. O ar fresco da manhã parecia anunciar um dia comum. Sua rotina já estava mais confortável, Damian havia ajustado seus horários ao máximo apenas para ajudá-la.
Ela desceu do carro com a pasta nas mãos, ajeitou a alça da bolsa no ombro e respirou fundo, sentindo a brisa da manhã.
Mas antes que desse o primeiro passo em direção ao prédio… o celular tocou.
Damian.
O nome no visor fez seu estômago se contrair. Ele nunca ligava pela manhã, sempre mandava mensagem. Algo estava errado. Muito errado.
Ela atendeu rápido.
— Amélia… — a voz dele saiu falha, desesperada, quase trêmula. — É o Noah. Ele passou a noite com febre. Agora está chorando sem parar e está vomitando. Eu… ele só chama por você. Eu vou levar ele ao hospital.
Um silêncio pesado atravessou o peito de Amélia. O barulho dos alunos ao redor sumiu. A manhã deixou de existir.
— O Noah… está chorando por mim? — sua voz saiu quase num sussurro.
— Ele não quer ir ao ho