Paulina empurrou Simon e com os dedos tensos arrumou o roupão, fechando-o ainda mais. Depois do que passara com Paola, novamente fora burra em um pequeno espaço de tempo, concentrando-se em Simon em vez de notar que deixara a porta aberta.
Extremamente perturbada e envergonhada, juntou o resto de dignidade, a mente trabalhando a mil sem fazer uma conexão coerente e a face extremamente vermelha, e olhou para a matriarca Salvatore, que movia os olhos de um para o outro com um pequeno sorriso.
— Mi-Mirela... não é o que es-está pe-ensando... — gaguejou nervosamente sem certeza de como se explicar. — Não é... E-eu... O Simon... — persistiu buscando controlar o nervosismo e dizer algo pelo menos aceitável sem sucesso.
— O que a Lina quer dizer é que estamos juntos.
Paulina encarou Simon embasbacada, depois olhou para Mirela cujo olhar desconfiado estava cravado no filho.
— Juntos?
— Sim. — Sem inibição Simon abraçou a cintura de uma surpresa Perez e depositou um beijo no alto de sua cabeça