EULÁLIA
Como não obtivemos nenhuma reação agressiva, o tiramos das amarras, e Kall já se apressou a chamar alguém para carregá-lo enquanto íamos atrás de mais.
O segundo e o terceiro estavam em uma sala contígua. Dois adultos, sem roupas, presos a ganchos de aço pendurados no teto. Suas garras não existiam mais. A pele, cortada em padrões metódicos e cruéis. Estavam conscientes.
Me aproximei com a mão nos lábios, chocada com tamanha crueldade.
— Você consegue? — Kall perguntou.
— Consigo. — digo com a raiva que me aflorava.
Kall não confiou muito, mas quando me viu me acercar de um dos lobos mais lúcidos, ficou apreensivo com minha coragem. Para não ser alvo do lobo, murmurei para ele a verdade:
— Estamos aqui por vocês. Faremos eles experimentarem pior. Eu garanto!
— Somos o ataque do Supremo. Viemos para fazer o resgate. — completou Galen.
— E quanto… aos… outros? — o lobo desperto sussurrou sem energia.
— Estão todos livres. — digo com confiança.
O lobo abre um leve sorriso e me pe