87. O Nó
POV: Nathaniel
O cheiro de Carina é fraco, quase imperceptível, misturado com o odor de fumaça e sangue dos becos fica mais difícil de rastrear.
O cheiro do cio dos outros ômegas tentando chegar no templo é difícil de resistir, meu corpo quer persegui-los com tudo o que tenho, mas minha mente se volta para ela.
O rastro de Carina está frio, mas não completamente apagado.
Chego numa zona da cidade que dá para o rio, a parte funda.
Os barcos atracavam aqui antes do porto mudar de lugar, agora só é usado em tempos de crise.
Há um barco no meio do rio, e não há nenhuma iluminação nas cabines.
Mergulho sem pensar duas vezes, desconsiderando que não sei nada sobre a tripulação.
Sigo meus instintos, e meu lobo rosna comigo por não tê-la marcado, ou seria ainda mais fácil encontrá-la.
Minhas garras cravam na madeira, cada músculo do meu corpo está tenso, pronto para o confronto. Os gritos vindos da cabine do barco confirmam minhas suspeitas. Carina está lá, e ela precisa de mim.
Um va