Já é quase madrugada quando paramos novamente. A escotilha é aberta e eu me levanto, esticando meus músculos doloridos o melhor que posso. Desta vez estamos no que parece ser um armazém abandonado. Eu olho em volta. Quase tudo aqui está em ruínas. Parece que o prédio pode desabar a qualquer momento.

"O que é este lugar?" Eu pergunto.

Eli caminha ao meu lado, pegando meu braço. “É sua nova casa, Cara.”

“O lugar definitivamente poderia ter um toque feminino. É por isso que estou aqui? Design de interiores? Porque essa não é realmente minha especialidade.”

Entramos e posso ver que pelo menos algum trabalho foi feito para tornar o interior mais habitável. A cozinha e os eletrodomésticos parecem estar funcionando, então há pelo menos eletricidade. Ele me leva pelo que parece ser uma sala de estar com almofadas no chão e um sofá velho e fedorento no canto. Posso ver a tinta desbotada na parede onde antes havia uma televisão, mas já desapareceu há muito tempo.

“Isso é tudo o que resta da mati