RODRIGO
.
.
Eu tinha que admitir, eu não andava raciocinando muito bem, ficava agindo compulsivamente, sem ligar muito pras consequências das minhas ações.
Eu não só não ligava, como estava levando a Yanka pro mesmo precipício que eu.
Quando a noite chegou, e eu percebi que a minha mãe e o Pyter haviam saído, eu desci as escadas e fui até o escritório da minha mãe.
A Yanka podia até trancar a porta na tentativa de me manter longe, o que ela não sabia, era que a minha mãe tinha cópias das chaves de todos os compartimentos da casa, inclusive do quarto dela.
Quando cheguei no escritório, abri todas as gavetas a procura das chaves, e as encontrei na última.
Todas elas eram enumeradas, e eu sabia que a chave que abriria a porta da Yanka, era a de número dois.
Saí do escritório, e subi novamente as escadas e fui direto pro quarto da Yanka, que como o esperado, estava trancado, usei a chave e abri a porta.
Ela estava nitidamente assustada, e ficou sem entender como eu havia entrado no q