O silêncio no pequeno espaço metálico era opressor. O ar parecia estagnado, carregado com uma ligeira sensação de calor que dificultava a respiração. As paredes de aço inoxidável refletiam fragmentos distorcidos dos dois ocupantes, ampliando a sensação de confinamento. Bella continuava encostada na lateral do elevador enquanto ouvia sua própria respiração entrecortada e pesada.
Com o olhar fixo em seu rosto, Bryan estudava cada reação dela, quando deixava os seus lábios. Os dedos compridos dele deslizaram até a sua nuca e, à medida que seus lábios se aproximavam novamente, o coração de Bella começou a bater ferozmente. Desta vez, ele a beijou com mais ardor, sem a hesitação com que ela estava acostumada a beijar Romeo. Enquanto isso, os pensamentos dela vagavam, comparando o toque apaixonado de Bryan à familiaridade controlada de seu noivo.
Romeo a beijava com devoção, mas ela sempre sentia que estava no comando. Ele era carinhoso e atento, respeitando cada movimento dela como se se