Rosa secava o rosto quando Violeta entrou.
— Minha sobrinha-nora, vamos conversar!
— Tia, me desculpe. Mas não tenho coragem de ter essa conversa com a senhora. — Rosa respondeu constrangida. — Eu falei sem pensar, nunca iria me expor e nem ao Dan assim.
— Mas agora já foi e fez bem em falar, o Danilo está falando com o Dan, e eu vim falar com você, porque a sua mãe não quer ter essa conversa.
Violeta se sentou na cama e pegou a toalha da mão dela, passou gentilmente em sua testa e Rosa sorriu.
— Diga querida, qual o problema? — Violeta disse.
— Daniel, não me perdoou por eu ter me entregado a outro antes dele. Na nossa noite de núpcias ele me disse que queria algo que não tivesse sido de outro.
— Entendi, então você deu o c*...
— Violeta! — Dayse a recriminou pelo linguajar, ela nunca falaria essa palavra, na verdade nunca iniciaria essa conversa com a filha.
— Dayse, sua filha é uma adulta assim como o meu... Deveríamos ter feito uma reunião de mulheres, antes desse casamen