Olavo
A enfermeira Tati era legal. Olavo a acompanhou até a cafeteria do primeiro andar, e em todo o tempo ela falava de coisas interessantes sobre os dois bebês da mamãe.
Ele pediu um refrigerante e um lanche de alface com azeitonas, e o devorou fascinado enquanto a mulher explicava quantos casos foram divulgados no Brasil e como isso era raro.
Olavo absorvia tudo, fascinado, e cada vez mais convicto de que sua mãe era muito especial. Ela era incrível e por isso foi escolhida pelas inúmeras regras do universo para esse fenômeno.
Tati perguntou sobre a escola, e ele falou sobre ela de uma maneira geral. Estudar as vezes o entediava, porque suas deduções estavam sempre certas, em todas as matérias. O mundo dos adultos era mais divertido, porque em muitas coisas não era possível chegar a uma conclusão tão rápido.
- E seus amigos, Olavo? Eles são legais?
- Gosto do Ricardo e do Joaquim, mas converso com a Alana porque ela é bonita e sempre me dá adesivos de baleias.
- Parece que a Alan