Os dias seguintes foram repletos de tensão. Cada movimento de Isabela era monitorado de perto por Eduardo, cujas suspeitas só aumentavam. Na manhã de uma segunda-feira, Isabela acordou cedo e desceu para o café da manhã, tentando agir normalmente. Eduardo já estava na mesa, lendo o jornal com uma expressão fechada.
— Bom dia, Eduardo — disse ela, sentando-se.
— Bom dia, Isabela — respondeu ele, sem levantar os olhos do jornal.
O silêncio entre eles era palpável. Isabela sentiu o peso das mentiras e dos segredos que carregava. Após o café, Isabela tentava disfarçar sua preocupação, mas a tensão era visível em seu rosto. Sabia que a qualquer momento, Eduardo poderia descobrir o plano e tomar medidas drásticas.
— Isabela, você está inquieta. Algo a incomoda? — perguntou Eduardo,
— Não, Eduardo. Apenas planejando meu dia. Está tudo bem — respondeu ela, tentando sorrir.
Eduardo não parecia convencido, mas não insistiu.
Finalmente, o dia ideal para colocar o plano em andamento chegou. Isabel