Vendo o rosto zombeteiro de Laura e sentindo o ar de distanciamento que ela exalava, Sandro percebeu que, não importava o que fizesse, ela parecia não querer mais confiar nele.
Uma dor aguda atingia seu peito, dificultando sua respiração.
Ele a encarava, com seus olhos implorando:
- Aura, eu juro, nunca te forçarei a fazer algo sem o seu consentimento. Eu só queria te ajudar, foi por isso que concordei com ela. Ela só me deixou duas opções, eu não tinha escolha.
A outra opção era algo que ele nunca concordaria.
- Qual é a outra opção?
Sandro apertou os lábios e se calou.
Essa escolha era algo que só ele deveria saber, se ela descobrisse, provavelmente ficaria triste e pensaria demais.
Laura deu uma risada leve:
- Você nem precisa dizer, eu posso imaginar. É algo como nos separarmos, não é?
Ele a olhou, surpreso, e ela confirmou sua suposição pela expressão dele.
Realmente, as mulheres entendem as outras mulheres melhor.
- Sandro, pense bem sobre isso. Eu não concordo com ela se mudando