A autoestrada vibrava sob o asfalto, uma torrente de carros passava zunindo, mas para Eric, o mundo tinha parado. Ele teve que encostar bruscamente, o ranger dos pneus mal audível sobre o estrondo que ressoava em sua cabeça. Acabara de receber os resultados de uns exames, algo que o deixaria frio, petrificado na incredulidade.
O médico da família havia lhe confirmado, com uma voz carregada de pesar, que de fato, o pequeno Liam, seu "filho", não possuía nenhum vínculo sanguíneo com ele. Não era seu filho. E, como um golpe adicional que o desestabilizou completamente, também não era filho de Tatiana.
Nesse momento, Eric se sentiu como um demente, sua mente lutando para compreender. Como era possível que o menino também não fosse filho de Tatiana se ela tinha estado grávida? Tantos pensamentos conflitantes, uma avalanche que ameaçava fazê-lo explodir a cabeça.
Só podia pensar na audácia daquela mulher, em como tinha sido tão atrevida a ponto de enganá-lo, fingir uma gravidez quando nunca