Ela se dirigiu para a parada de ônibus, um passo de cada vez, em direção ao começo de sua nova vida, sem saber que a escuridão espreitava, enviada por George, o homem que não a deixaria encontrar a paz.
O relógio marcava a meia-noite. A noite era jovem e perigosa, mas Bianca, alheia à ameaça que pairava sobre ela, só pensava no amanhecer e na promessa de um novo começo longe de tudo.
Bianca havia passado um tempo esperando um ônibus, e a frustração começava a aumentar. Justo quando a paciência estava prestes a se esgotar, um táxi apareceu do nada, como um sinal do destino. Sem pensar duas vezes, ela o parou.
Ela escorregou para o banco de trás, o couro frio grudando em sua pele. O interior cheirava a uma mistura de ambientador barato e algo indefinível, levemente rançoso.
— Gostaria que me levasse a um a um hotel que seja acessível, por favor — ela emitiu, sua voz ressoando um pouco no silêncio do carro. O motorista, um homem de ombros largos e boné baixo que mal lhe permitiu ver