Quando eu abri a porta para o comandante, meu coração bateu ainda mais forte. Parado a uma curta distância, John estava com os braços cruzados sobre o peito largo, seus olhos semicerrados, me avaliando.
— Não deseja mais entrar, comandante? — perguntei confiante com a lateral do corpo apoiada na lateral da porta, com a outra mão, eu a mantive um pouco aberta.
— Você deseja que eu entre? Devo buscar uma bebida, querida? — perguntou atrevido.
Eu o encarei, tentando disfarçar meu choque com sua audácia. Fazia alguns minutos, ele me implorava para entrar, e agora ele estava virando o jogo. Como se eu o estivesse convidando...
Será que o comandante não conseguia nunca deixar de tentar manipular tudo ao seu redor?
Eu sabia que devia responder a altura dele, mas quando ele se aproximou e descruzou os braços, lentamente se inclinou deixando seu rosto a centímetros do meu, e eu engoli em seco. Minha mente ficou confusa de repente enquanto ele me encarava com aquele olhar negro, tão expressivo,