Por um instante, a expressão de Noah vacila, sutil, mas inegável, revelando a surpresa e a incredulidade que se instalam em seu olhar. Seu coração dispara, a respiração vacila. Afinal, ele estava ali para acompanhá-la e descobrir, com ela, o sexo do bebê.
Não que ele se importasse com Natasha, ele já conhece bem sua frieza e crueldade, mas, por mais que tente negar, a decepção está estampada em seu olhar. Perder aquele momento pesa mais do que ele quer admitir.
— Uma menina? — Noah murmura, a voz quase falhando, enquanto uma onda de emoção indefinível o atinge. — Não iríamos fazer a ecografia juntos? — Pergunta, tentando manter a postura firme, mesmo quando a decepção ameaça transparecer. — Então, por que me fez vir aqui? — Continua, a frustração em seu tom se mistura com algo mais profundo, algo que ele se recusa a encarar.
— Sim, essa peste é uma menina. — Natasha cospe as palavras, voltando a encarar seu reflexo nos estilhaços do espelho espalhados pelo chão. Seus lábios se contra