Dominic se endireita levemente, os olhos fixos no irmão, sua expressão séria, mas tranquila, como se quisesse transmitir que estava ali para ouvir, sem julgamentos, independentemente do que Noah tivesse a dizer.
— O que foi, Noah? — Dominic pergunta, a voz suave, carregada de um cuidado evidente, embora ele tente mascarar a preocupação que começa a se formar em seu peito.
— Aquele dia em que te trouxe até aqui. — Noah começa, a voz baixa e trêmula, enquanto esfrega as mãos uma na outra, num gesto evidente de nervosismo. — Foi com o intuito de te enganar. — Hesita, o peso das palavras refletindo em seus ombros tensos. — O vovô queria que eu fizesse você confiar em mim, para te fa…
— Assinar o contrato de venda da holding familiar. — Completa, sua voz firme, mas tranquila, como se tivesse esperado por aquela confissão o tempo todo.
Os olhos de Noah se arregalam por um instante, mas logo ele abaixa o olhar, percebendo que não havia como esconder nada. Dominic sempre estava um passo à f