Não ia ser fácil.
— Você pode repetir o que você falou? – Hilal Ramazan perguntou calmo demais para a situação que se apresentava ali.
Respirei fundo.
— Essa moça é a delegada Alina Varela e eu a trouxe aqui por que pretendo me casar com ela.
Ele colocou o cigarro lentamente sobre o cinzeiro e me olhou.
— Por quê?
Estávamos sentados em frente à mesa dele no escritório e Alina o encarava desafiadora. Porque ela não podia colaborar?
— Por que eu gosto dela e ela também gosta de mim, então eu a pedi em casamento.
— Eu mandei você matá-la – ele falou como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
Levantei e coloquei as mãos sobre o tampo da mesa dele encarando-o.
— E pelo visto não confiou em mim, por que mandou seu cão de guarda fazer o mesmo.
— E estava certo, não estava?
— Isso não importa agora. Eu amo essa mulher e vou me casar com ela.
Ele desviou o olhar para Alina.
— Desde quando conhece meu neto, delegada?
Vamos lá, garota!
— Desde muito tempo, senhor.
— Que tempo? Explique m