O olhei dos pés à cabeça e tive que ser sincera:
- Jorel é bem mais bonito que você! Mas... Não posso dizer que não é bem apessoado, futuro marido. Mal posso esperar para ver o que há debaixo deste monte de roupas de marca.
- Senhor Clifford, senhorita Abertton – a voz do padre ecoou pela igreja – Não os forçarei a casarem. E para mim é claro que há um mal entendido aqui. É da vontade de ambos contrair matrimônio?
- Sim. – Gabe falou – Faça logo o que tem que fazer. Onde preciso assinar?
- Tem que dizer as palavras, Gabe. – Deixei claro.
- Que palavras?
- Aquelas, que vai me amar e respeitar para sempre.
- Não irei amá-la e nem respeitá-la.
- Então não quer casar, senhor Clifford? – o padre quis saber.
- Eu... Preciso.
- O padre não é psicólogo, senhor Clifford. – Deixei claro.
- Você está querendo fazer com que eu desista, não é mesmo? Pois saiba que isto não irá acontecer, Chuchu.
- Chuchu? – sorri. Aquilo era bem fofo. Nunca alguém me chamou de “chuchu”.
- Isto não é um apelido car