Beijei a cicatriz e deitei ao lado dela, ambos atravessados na cama, exaustos. Chuchu deitou a cabeça sobre os braços e me olhou demoradamente. Mordi os lábios com força, para não dizer o quanto eu a amava, esquecendo que ainda estava ferido. Meus olhos lacrimejaram de tanta dor, mas segui firme. Eu jamais confessaria o que sentia por minha esposa... Nem no meu leito de morte.
- Gostou? – Perguntei, ansioso pela resposta.
Ela suspirou de forma demorada:
- Sim.
- Vamos fazer de novo?
- Na verdade não quero fazer de novo – levantou-se e cobriu-se com um dos lençóis que estavam sobre a cama – Agradeço pelos orgasmos, mas estou cansada. Poderia sair do meu quarto, por favor?
Engoli em seco, incerto se tinha ouvido:
- O que você disse?
- Eu disse sai do meu quarto. E esqueci de falar outra coisa... – se aproximou e deu um beijo na minha bochecha – Obrigada por tudo que me ensinou. Serei eternamente grata e saiba que levarei para sem