Peguei a mão dela, retirando-a do meu corpo e apertei seus dedos com força até que ela arregalasse os olhos e implorasse:
- Por favor... Está doendo!
Aproximei meu rosto o bastante do dela, a ponto de sentir seu hálito morno e disse, encarando seus olhos azuis, observando a expressão de pânico:
- Você não me atrai em nada. E a próxima vez que disser que minha esposa é uma vagabunda... Ou melhor, quando sequer “pensar” nela desta forma, mandarei arrancarem todos os dentes da sua boca e cortarem sua língua para que nunca mais possa falar nada na sua vida. Entendeu, Rose?
Ela assentiu, uma lágrima escorrendo pela sua bochecha.
- Olívia é sim uma vagabunda... Mas a “minha vagabunda”, do jeito que eu gosto. Ninguém a chamará assim novamente. E quem o fizer, pode se considerar uma pessoa morta.
- Não f