RAVI
A Jade é uma peste. Marrenta, teimosa, a porra toda. Mas tá morando comigo agora, no meu território, e uma coisa ela já entendeu: aqui quem manda sou eu. Pode fazer cara feia, pode soltar piada torta… não vai mudar nada. Eu vou quebrar essa muralha dela, nem que seja na força.
Saí da empresa direto pra casa. O apê meu? Dei de presente pra mãe e pro pirralho, tudo pago por mim, mas com segurança dia e noite. Eles nem imaginam o buraco que quase caíram. Eu tô segurando as pontas sozinho, sem ela nem sonhar.
No caminho, passei em frente a uma loja cara pra caralho. Meu olhar grudou num vestido na vitrine. Era provocante, justo, cortado no ponto certo. Imaginei logo a Jade metida naquilo… Porra. Entrei e fui direto: vestido, salto agulha combinando, um colar delicado só pra dar aquele toque final. Coisa fina, de arrancar suspiro.
Cheguei em casa, subi as escadas pesadas. Abri a porta do quarto dela sem bater e joguei tudo na cama com força.
Ravi (olho cravado nela): — Às oito você va