Pov Cassian
Meus olhos se arregalaram num instante de fúria e incredulidade ao ver Elya fugir. Jamais imaginei, em toda a minha existência, que pudesse experimentar a amarga sensação de rejeição, especialmente eu, Cassian, o rei, o senhor de tudo e de todos. Ela, que teve a honra de ser escolhida como minha companheira, recusava-se a ficar ao meu lado, como se a minha autoridade não tivesse valor algum para ela.
"Como essa maldita plebeia ousa me rejeitar?”, murmurei para mim mesmo, o tom frio e cortante, repleto de arrogância e crueldade.
Cada parte do meu corpo gritava em protesto contra a audácia dela, e cada batida do meu coração acelerava a convicção de que não haveria perdão para tamanha insolência.
Enquanto o caos silencioso se instaurava no salão, meus instintos aguçados captaram o movimento do maldito e irritante homem que insistia em desejar o que me pertencia. Era ele o culpado direto por fazer com que ela se afastasse de mim, se aquele maldito plebeu não existisse, não ha