Um dia se passou desde que Ezra não havia voltado, e a ansiedade estava começando a consumir nossos ânimos. Cibele expressava sua impaciência, Maurício e Rogério estavam em silêncio, e eu, bem, eu estava mergulhada em meus próprios pensamentos. Afinal, como poderíamos enfrentar o futuro sem saber o que havia acontecido com tio Ezra?
"Amiga, às vezes só temos que aceitar", Cibele disse, colocando a mão no meu ombro. Era evidente que todos estavam preocupados.
"Não acredito nisso", retruquei com firmeza. "Ele é forte e experiente. Tenho certeza de que ele nos encontrará."
Cibele soltou um longo suspiro, e Maurício se aproximou de nós. "Amor, a Cibele tem razão. Temos que enfrentar a possibilidade de que..."
"Você não o conhece", interrompi, minha voz carregada de convicção. Tio Ezra era muito mais do que parecia, e eu sabia que ele não cairia facilmente.
Em meio a esse clima tenso, comecei a fazer sanduíches para todos. À medida que comíamos, começamos a traçar estratégias para lidar co