༺ Carlos Eduardo ༻
Enquanto seguia a viatura, minha mente fervilhava de pensamentos sobre como um jantar que deveria ser feliz se transformou em uma confusão gigantesca. Suspirei fundo, desviando o olhar para o nome de Louren que piscava na tela do meu celular. Decidi não atender.
— Você não vai atender? — perguntou Alice, ao meu lado, a voz carregada de preocupação.
— Melhor evitar, ela está no hospital. Não quero preocupá-la ainda mais — respondi, a voz firme.
Alice assentiu, mas não parecia convencida.
— O que você vai fazer sobre o Luan?
— Vou verificar a situação na delegacia e ligar para o meu advogado. Precisamos tirar o irmão da Louren de lá quanto antes.
Frustrada, Alice murmurou:
— Tudo isso é culpa daquela vaca da Bianca. Maldita seja a hora em que essa mulher chegou na cidade para infernizar nossas vidas. Nunca vi o Luan tão transtornado.
Ainda dirigindo, refleti sobre as palavras de Alice.
— Talvez eu entenda o Luan. O dever dele, como irmão mais velho, é defendê-la. Se e