A mão de Ethan na sua era um elo silencioso, uma promessa tácita de apoio em meio à incerteza. Naquela noite, Noan adormeceu com uma sensação de conforto que não sentia há muito tempo. Pela manhã, a lembrança daquele toque trouxe um calor suave ao seu despertar, dissipando um pouco da ansiedade que o assombrava.
A dinâmica entre eles havia se transformado. Ethan, embora ainda mantivesse seus momentos de introspecção, parecia mais presente e atencioso. Ele passou a se juntar a Noan e Tian durante o café da manhã com mais frequência, participando das conversas com um interesse genuíno. Oferecia ajuda com pequenas tarefas, como carregar as compras ou arrumar os brinquedos de Tian, gestos simples que demonstravam um cuidado crescente.
Noan, por sua vez, sentia-se mais à vontade na presença de Ethan. Ele ria de suas piadas (algumas surpreendentemente boas), compartilhava seus pensamentos e preocupações com mais liberdade e percebia que Ethan o ouv